segunda-feira, dezembro 2, 2024
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Secretário de Saúde detalha situação de leitos em MG e volta a defender isolamento social

Carlos Eduardo Amaral afirmou que ‘não é possível e não é aceitável’ não ter isolamento no estado

Foto: Divulgação/Governo de Minas

O secretário estadual de Saúde de Minas, Carlos Eduardo Amaral, detalhou, em entrevista coletiva virtual nesta terça-feira, a situação dos leitos disponíveis em todo o estado. Amaral também aproveitou a oportunidade para voltar a defender o isolamento social em todo o estado, dizendo que ‘não é possível’ e que ‘não é aceitável’ deixar de tomar tal medida em Minas.
Amaral atualizou os números de ocupação dos leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e em enfermarias no estado. O secretário disse que Minas, atualmente, tem condições de encaminhar pacientes de regiões que registram alto índice de ocupação para outros lugares que tenham maior oferta de leitos.

“Em relação à ocupação, a primeira visão que precisamos ter é da ocupação do estado como um todo, uma vez que o sistema de saúde é único e nós podemos migrar pacientes. Se tivermos uma região com ocupação muito grande, temos condição de encaminhar pacientes para outros regiões. Numa visão global do estado, estamos com 69,9% de ocupação nas terapias intensivas e de 68,43% em leitos clínicos. Acompanhamos a ocupação. Quando começa a aumentar numa determinada região, nós ficamos atentos no que está acontecendo ali e levantamos todos os dados da ocupação”, afirmou Amaral.Continua depois da publicidade

O secretário disse que, como o estado controla o número de leitos disponíveis por meio do sistema SUSfácil, pode acontecer de algum paciente ter alta médica e o fato não constar no programa. De toda forma, Carlos Eduardo Amaral garantiu que Minas tem um índice para acender o ‘estado de alerta’, que é uma ocupação acima de 90%.
“Se essa ocupação começar a passar de 90%, ficando fixa, e não tiver um motivo maior, ou seja, uma demanda crescente, isso sim nos chama a atenção de passarmos para outras fases no sentido do plano de contingência”, destacou.
Assim como em outras oportunidades, Amaral voltou a defender a continuidade do isolamento social no estado, com todas as medidas de precaução tomadas, como a higienização constante de mãos. 
“Gostaria de enfatizar, que efetivamente, precisamos manter, enquanto estado, o isolamento. Tenho falado toda coletiva: o isolamento por si só é a única medida que vai garantir menos casos. Podemos discutir a quantidade e intensidade do isolamento, como serão as ondas do Minas Consciente. Isso sim podemos ter discussão, porque é dinâmico. Mas pensar em não ter isolamento, não é possível e não é aceitável”, concluiu.

Fonte: Matheus Adler | https://www.em.com.br/