sábado, abril 20, 2024
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BDMG Cultural seleciona filme de cineasta cataguasense

Bruna Schelb Corrêa participa com “Temos muito tempo para envelhecer”.

A jovem cineasta cataguasense, Bruna Schelb Corrêa, cuja curta carreira se confunde com os vários prêmios já conquistados, acaba de ter mais um filme de sua autoria premiado. Ela se inscreveu no 6º Prêmio BDMG Cultural/FCS de Curta-Metragem de Baixo Orçamento, e foi uma dos vinte participantes que tiveram suas obras escolhidas. O projeto foi lançado pelo Instituto Cultural BDMG/BDMG Cultural e a Fundação Clóvis Salgado (FCS). Com isso, seu novo filme (foto acima do making of) vai receber um prêmio de R$ 6 mil.

Esta edição do Prêmio BDMG Cultural-FCS buscou fomentar a cadeia produtiva do setor audiovisual mineiro durante o período de isolamento social e enfrentamento à COVID 19. Neste sentido os candidatos deveriam inscrever um curta-metragem inédito, finalizado, com no máximo dez minutos de duração, produzido em condição de isolamento social, contando com uma estrutura mais simplificada de produção – as filmagens puderam ser feitas, inclusive, por aparelhos celulares. As obras propostas devem produzir uma reflexão livre sobre o tema deste ano que é: “Instante Suspenso – Narrativas de um tempo de isolamento.”

O resultado acaba de ser divulgado e apenas o projeto de Bruna e outro de Uberlândia, são do interior mineiro. Os outros dezoito aprovados, são de Belo Horizonte e de Betim, na Região Metropolitana de BH. A talentosa cataguasense teve aprovado o seu projeto intitulado “Temos muito tempo para envelhecer”, que conta a história de uma menina que relata algo ocorrido anos antes de seu nascimento. O conto antigo fala sobre uma moça chamada Alma, que sozinha e cansada de só olhar pela janela, decide construir sua rua dentro de casa.

No elenco Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino que dividem praticamente todas as demais atribuições do filme, que foi todo rodado à distância. A irmã de Bruna, Giovanna Gouvea e Corrêa, de apenas 12 anos de idade, narra a história. A trilha sonora original é de Ruy Silva (composição e arranjo) e Silas Mendes (arranjo e vozes). Já o auxiliar de edição de áudio ficou por conta de Leonardo Souza. Seu filme premiado em novembro do ano passado no Festival Ver e Fazer Filmes, “A vida é coisa que segue”, foi selecionado em diversos festivais, e vai para a TV. Segundo Bruna, já conquistou “em torno de 12 prêmios pelo Brasil”. Além deste edital, ela teve dois curtas-metragens diferentes aprovados e realizou outro, que está participando de festivais.

Fonte: BDMG Cultural e Blog Marcelo Lopes, com informações de Bruna Schelb Corrêa que, gentilmente, cedeu as fotos.