sábado, abril 20, 2024
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Governo estadual anuncia revitalização do Palácio da Liberdade

Nesta quinta (29), Executivo também irá divulgar mudanças no Circuito Liberdade, ampliação da área geográfica e formatação mais turística ao conjunto de espaços culturais.

Palácio da Liberdade é um dos espaços a passar por adaptações. Foto: Izabel Chumbinho/Iepha/Divulgação

Principal ponto cultural de Belo Horizonte, o Circuito Liberdade, formado pelos prédios que circundam a praça de mesmo nome, vai passar por mudanças. As novidades serão anunciadas hoje em evento do governo de Minas. A principal alteração, conforme apuração de O TEMPO, será a ampliação do foco turístico do arranjo, até então mais engajado enquanto um conjunto de equipamentos culturais. A revitalização do Palácio da Liberdade e a criação de rotas turísticas temáticas na região também devem ser oficializadas. Um decreto com as mudanças tem publicação prevista para esta quinta-feira (29).

Desta forma, a intenção das equipes da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), liderada por Leônidas Oliveira, é ampliar a área geográfica do atrativo, alcançando todo o perímetro da avenida do Contorno. A ampliação territorial justifica-se para agregar outros atrativos turísticos e culturais da capital, como o Mercado Central, Sesc Palladium, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e outros importantes espaços da cidade. Segundo cálculos da Secult, todas as novidades a serem implementadas no Circuito Liberdade devem consumir um total de R$ 8,5 milhões.

É a terceira vez que o ajuntamento de museus passa por mudanças. Quando Fernando Pimentel (PT) tomou posse como governador, em 2015, o então Circuito Cultural Praça da Liberdade foi rebatizado como Circuito Liberdade. Agora, a gestão de Romeu Zema (Novo) tenta dar sua marca ao conjunto, que foi criado como tal em 2010 durante o governo Aécio Neves (PSDB). Ao longo desses dez anos, o local já foi visitado por quase 13 milhões de pessoas.

No formato atual, o Circuito Liberdade reúne 15 museus e espaços culturais, mesclando entre prédios públicos, como o Centro de Arte Popular (CAP), a outros geridos por parceiros, como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Continuam sem ocupação os edifícios Palacete Dantas e Solar Narbona.

Somente para a reforma do Palácio da Liberdade estima-se consumir recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, já garantidos graças ao patrocínio da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O Palácio deve ser reaberto à visitação do público até o fim do ano.

Estudos vêm sendo realizados para dar nova destinação também ao Rainha da Sucata, o prédio em estilo pós-modernista projetado pelos arquitetos Sylvio de Podestá e Éolo Maia. Existe uma possibilidade de destinar o local para a realização de atividades circenses, mas as tratativas ainda não foram finalizadas. Uma reforma no edifício foi concluída em 2017 ao custo de R$ 4,2 milhões, mas atualmente o prédio tem utilização subaproveitada.

Fonte: O Tempo / Por Paulo Campos e Rafael Rocha