sábado, abril 20, 2024
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Celebração dos 300 anos de Minas lembra desafios da Covid-19

Durante Reunião Especial na ALMG, autoridades reafirmam luto por vítimas e lançam livro sobre perspectivas do Estado.

Durante a solenidade desta quarta (2), foi lançado o livro “Minas Gerais. Visão de conjunto e perspectivas”
Álbum de fotosDurante a solenidade desta quarta (2), foi lançado o livro “Minas Gerais. Visão de conjunto e perspectivas” – Foto:Willian Dias

Mensagens de esperança e confiança na superação dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19 marcaram os pronunciamentos de autoridades que participaram da Reunião Especial realizada no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (2/12/20), data em que se celebram os 300 anos de criação da Capitania de Minas.

O marco dos três séculos de criação do Estado foi estabelecido em 2 de dezembro de 1720 porque, nessa data, a antiga capitania de São Paulo e Minas do Ouro foi desmembrada pela Coroa Portuguesa dando origem à Capitania de Minas, com autonomia econômica, política e militar.

Durante a solenidade desta quarta, foi lançado o livro “Minas Gerais. Visão de conjunto e perspectivas”, em versões e-book e impressa. De autoria do professor João Antônio de Paula, do Departamento de Ciências Econômicas e do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a obra analisa a construção da identidade de Minas Gerais, com enfoque em aspectos como economia, política, cultura, ciência e tecnologia, e as expectativas do mineiro para o futuro. O texto integral está disponível para download no hotsite das comemorações.

Ausente da solenidade por recomendações médicas, o presidente da Assembleia de Minas, deputado Agostinho Patrus (PV), foi representado pelo 2º-vice-presidente da ALMG, deputado Cristiano Silveira (PT).

Em mensagem escrita, o presidente da Assembleia agradeceu o empenho das instituições parceiras na programação comemorativa dos 300 anos de Minas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Defensoria Pública de Minas Gerais, Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG), Academia Mineira de Letras e Instituto dos Advogados de Minas Gerais.

Em seu pronunciamento, o deputado Cristiano Silveira ressaltou a valorização das conquistas democráticas como um dos objetivos das comemorações, assim como a importância de se rememorar a força dos valores mineiros, especialmente diante das dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19.

Luto pelas vítimas da pandemia é reafirmado

Presidente decreta luto pelas 10 mil mortes por Covid-19

A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, se solidarizou com aqueles que perderam seus entes queridos em consequência da Covid-19, lembrando o luto institucional decretado pela ALMG pelas 10 mil mortes em Minas. Ao lembrar a fundação da Universidade de Minas Gerais, em 1927, embrião da atual UFMG, a reitora citou o emblema da instituição, “Infunde vida nova”, afirmando que o futuro deve ser encarado com esperança.

O presidente do TJMG, desembargador Gilson Lemes, afirmou que os 300 anos de Minas Gerais são uma oportunidade para lembrar a contribuição de Minas para o desenvolvimento do País, buscando inspiração para superar as atuais dificuldades, de forma a preservar o estado democrático de direito e reduzir as desigualdades sociais. “Momentos de crise são uma oportunidade para aprendizagem”, recomendou.

As realizações mineiras em defesa da liberdade e da cultura também foram destacadas pelo desembargador Marcos Lincoln dos Santos, que representou o TRE; pelo procurador-geral adjunto Marcos Tofani Baer Baía, que representou o Ministério Público Estadual; e pelo assessor institucional e defensor público Wilson Hallak Rocha, que se pronunciou em nome da Defensoria Pública.

Durante a solenidade, foi exibido o vídeo conceitual dos 300 anos, com imagens gravadas no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (Central). A trilha sonora do vídeo é “Encontro das águas” de Tavinho Moura, interpretada por Mariana Nunes (vocais), Rogério Delayon (violão) e Sérgio Rabello (violoncelo).

A Serra da Piedade foi escolhida por remeter aos quatro eixos definidos pela curadoria da programação dos 300 anos: Economia, Sociedade e Política; A vida cultural; O patrimônio natural; e Um olhar para o futuro, representado pelo observatório da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fonte: Ascom ALMG