quinta-feira, abril 25, 2024
DESTAQUENOTÍCIASREGIÃO

Bandidos roubam caminhão errado e fazem motorista refém

Assaltantes roubaram caixas de linguiça, carne e pão de alho, mas restaram ainda 3 mil kg de produtos.

Um caminhoneiro, 46 anos, foi feito refém durante um assalto em Ressaquinha, município distante de Juiz de Fora 115 quilômetros, na semana passada (14). Segundo informações da Polícia Militar, os assaltantes teriam errado o caminhão que seria originalmente alvo do crime, roubando por engano o veículo que a vítima conduzia.

De acordo com a PM, o motorista disse que foi rendido quando trafegava pela AMG-0420. Dois criminosos que estavam em um veículo Renault Kwid teriam forçado a parada do caminhão, quase provocando um acidente. Em seguida, um deles desceu do carro armado e embarcou na boleia, ameaçando o condutor.

A vítima contou aos policiais que uma moto possivelmente dava cobertura ao crime. Ele disse que seguiu pela via por aproximadamente 40 minutos. Quando o assaltante pegou as notas fiscais da carga, que era de carnes, constatou que havia errado o alvo. O bandido então ligou para os comparsas e teria dado início a uma discussão por telefone.

Segundo o condutor, ele foi obrigado a descer do caminhão e a entrar no carro dos bandidos, que estava parado na AMG-0420. Ele foi colocado no banco traseiro e obrigada a abaixar a cabeça, sendo abandonado em uma estrada vicinal em Carrancas (MG).

A PM informou que cerca de uma hora mais tarde o homem conseguiu ajuda de um motorista que passava pelo local, foi até a mercearia onde a mercadoria seria entregue e acionou a PM.

Os militares deram início às buscas e encontraram o caminhão-baú em uma estrada vicinal. Foram roubadas aproximadamente 30 caixas de linguiça para churrasco, 25 caixa de linguiça calabresa, nove caixas de lombo/pernil, 120 kg de queijo, seis caixas de pão de alho, dois uniformes completos da empresa e um celular. Ainda restaram dentro do baú do caminhão aproximadamente três mil quilos de carnes e linguiças. Os suspeitos não foram encontrados.

Fonte: Tribuna de Minas / Por Michele Meireles