quinta-feira, abril 25, 2024
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PP anuncia apoio a Rodrigo Pacheco na disputa pela presidência do Senado

Senador do DEM é o candidato do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e conta também com a simpatia do Palácio do Planalto. Principal adversária é Simone Tebet (MDB-MS).

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) é o candidato do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O PP anunciou na quarta-feira (13) apoio à candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência do Senado.

Pacheco é o candidato do presidente do Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e também conta com a simpatia do Palácio do Planalto.

Além do PP e do DEM, Pacheco conquistou até o momento o apoio do PSD (11 senadores), PROS (3), PT (6), Republicanos (2), PSC (1) e PL (3).

“A bancada do Progressistas no Senado Federal, em reunião na manhã desta quarta-feira, decidiu apoiar a candidatura do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência da Casa nas eleições que se aproximam”, informou o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PP-PI).

“Acreditamos que o senador Rodrigo Pacheco se identifica com os anseios progressistas de unificar o Senado Federal em torno de projetos que vão garantir a retomada do crescimento econômico do país pós-pandemia e as reformas de que o Brasil precisa.”, acrescentou.

Pacheco deve ter como principal adversária na disputa a senadora Simone Tebet (MDB-MS). O MDB confirmou na terça-feira (12) a candidatura de Tebet. Se eleita, ela será a primeira mulher à frente do Senado. A eleição será no início de fevereiro.

MDB anuncia candidatura de Simone Tebet

Simone Tebet (MDB-MS). Seu pai, Ramez Tebet, presidiu o Senado de 2001 a 2003.

O MDB anunciou, na última terça-feira (12), a candidatura de Simone Tebet para a presidência do Senado.

Antes do anúncio, o MDB fez um ato para filiação de dois novos senadores: Veneziano Vital do Rego saiu do PSB e Rose de Freitas do Podemos. O partido passa a ter 15 senadores, garantindo com mais folga a maior bancada do Senado.

Simone Tebet busca ser a primeira mulher a presidir o Senado. Ela tentou ser a candidata do MDB em 2019. O partido, na ocasião, preferiu Renan Calheiros. O pai dela, Ramez Tebet, presidiu o Senado de 2001 a 2003.

Simone Tebet defendeu um Senado independente, mas com disposição para dialogar com todas as forças políticas pelo bem do país: “O que nós vamos deixar claro, não só para o governo federal, mas para o Brasil, é que a nossa candidatura não é uma candidatura nem de situação nem de oposição. É uma candidatura de independência harmônica entre os poderes, a favor do Brasil. E essa harmonia exige de qualquer futuro presidente do Senado diálogo com o governo federal e, mais do que isso, apostar e trazer e colocar em pauta e votar. E aí, é soberano o plenário, qualquer projeto, de qualquer presidente da república”.

Tebet negocia também o apoio do PSDB, Cidadania, PSL e PSB, além de Rede e Podemos, com quem teve reuniões durante a semana.

A eleição será na primeira semana de fevereiro e o voto é secreto. Para se eleger no primeiro turno, o candidato precisa de pelo menos 41 votos

Fonte: G1