sábado, abril 20, 2024
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Mulher recém-chegada da África testa positivo para Covid-19 e é internada em MG

. Micrografia eletrônica de varredura colorida de células cronicamente infectadas e parcialmente lisadas (marrom) infectadas com uma cepa variante de partículas do coronavírus (roxo), isoladas de uma amostra de paciente. Foto: NIH/NIAID

Uma mulher recém-chegada do Congo, na África, foi internada ontem, segunda-feira (29), em Belo Horizonte (MG). A paciente foi diagnosticada com Covid-19 e está em isolamento no Hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira. Ainda não se sabe se ela foi contaminada pela nova variante Ômicron.

De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, a mulher tem 33 anos e não é vacinada contra a doença. Ela deixou o Congo em 17 de novembro, passou pela Turquia e, três dias depois, desembarcou em São Paulo. Na mesma data em que pisou no solo brasileiro a paciente viajou para a capital mineira.

Os primeiros sintomas foram percebidos em 22 de novembro. No entanto, a mulher procurou atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) apenas neste domingo.

Questionada pelas autoridades de saúde, a mulher negou ter sido vacinada contra a Covid-19 e declarou que fez um teste para detecção da doença antes do embarque, no Congo, e que o resultado teria sido negativo.

As autoridades de saúde mineiras monitoram o caso para verificar se a mulher foi infectada com a variante Ômicron. Até o momento nenhum caso da variante foi identificado em Minas Gerais.

“A equipe da unidade realizou o atendimento conforme os protocolos, comunicou ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), solicitou teste rápido, com resultado positivo, sendo solicitada a realização de genotipagem do vírus. A paciente foi internada em leito de isolamento e será encaminhada para o Eduardo de Menezes”, informou a prefeitura de BH.

A contaminação da mulher foi detectada em um teste rápido. Depois, ela foi submetida a um exame PCR e o material coletado deve passar por sequenciamento genético Fundação Ezequiel Dias (Funed).

O continente africano tem registrado a maior parte dos casos confirmados de infecções pela variante do coronavírus Ômicron. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Ômicron deve se espalhar internacionalmente, apresentando um risco global “muito alto” de surtos de infecção por Covid-19 que podem ter “consequências graves” em algumas áreas.

Até o momento, nenhuma morte relacionada à Ômicron foi relatada, embora mais pesquisas sejam necessárias para avaliar o potencial da nova variante de escapar da proteção contra a imunidade induzida por vacinas e infecções anteriores, disse o relatório.

Fonte: Jornal Extra – Por Alfredo Mergulhão