quinta-feira, abril 25, 2024
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Município de Leopoldina entra na disputa pela construção da cervejaria Heineken

A cervejaria Heineken não irá mais instalar sua fábrica na cidade de Pedro Leopoldo. O diretor de assuntos corporativos do grupo no Brasil, Mauro Homem, anunciou segunda-feira (13/12) que a empresa vai manter o negócio no estado de Minas Gerais. No início de 2022, uma nova área para a construção da cervejaria será anunciada. A partir de tal anúncio, foi dada a largada para a corrida de prefeitos ávidos por transferir a instalação da empresa – um investimento de cerca de 1,8 bilhão de reais e geração de cerca de 350 empregos diretos – para suas cidades.

Após o anúncio diversas prefeituras do Estado estão manifestando formalmente o interesse pela construção da fábrica da cervejaria.

Leopoldina com sua posição privilegiada e estratégica no meio dos principais centros comerciais do país (Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro), cortada por uma das mais importantes rodovias do país entrou definitivamente pela disputada pela construção da fábrica.

Seria também uma grande oportunidade do Governo de Minas investir nesta parte da Zona da Mata tão esquecida pelas administrações passadas, causando perca na industrialização e na geração de renda.

Desistência

Segundo o diretor de assuntos corporativos do grupo no Brasil, Mauro Homem, a decisão de sair de Pedro Leopoldo foi porque a Heineken está exercendo o valor social da companhia, que é alinhar discurso com a prática. Além disso, foi fundamental a divergência de opiniões entre o órgão licenciador, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O diretor afirma que a empresa vai permanecer no estado e que já estão acontecendo estudos com a assessoria da Agência de Promoção de Investimentos e Comércio Exterior de Minas Gerais (INDI) para a escolha de um local que tenha capacidades hídrica e logística para facilitar o escoamento para a região sudeste – e propiciar menores impactos ambientais locais.

A desistência veio depois da polêmica causada pela proximidade do local onde a fábrica seria instalada com o sítio arqueológico Dr. Lund onde foi encontrado o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo da América do Sul. O esqueleto pertenceu a mulher que viveu há cerca de 13 mil anos na região, que fica em área de proteção ambiental nos limites de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo. O projeto foi embargado em setembro pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), pelo risco de comprometimento de um sítio arqueológico.

Na avaliação do instituto, a captação de água do subsolo para produzir a cerveja geraria grande impacto nos lençóis freáticos e poderia provocar o soterramento do complexo de grutas e cavernas da região, que fica a 42 quilômetros de Belo Horizonte. O investimento total do empreendimento era de R$ 1,8 bilhão, segundo a Heineken.

(*) Enquanto isso, em Além Paraíba…

Tanto quanto Leopoldina, o município de Além Paraíba também conta com uma posição privilegiada no meio dos principais centros comerciais do país (Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro), e é cortado por duas das mais importantes rodovias do país – BR’s 116 e 393.

O que o atual governo municipal alemparaibano, capitaneado por um prefeito que se encontra mais perdido do que cego em tiroteio tamanho são os desmandos e uma visão caolha no que diz respeito ao futuro, fez para entrar na disputa da construção da fábrica da cervejaria Heineken?

ACORDA ALÉM PARAÍBA!!!

Fonte e foto: Site Zona da Mata / (*) Adicional da notícia: Flávio Senra