terça-feira, abril 16, 2024
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Preços da gasolina e etanol caem pela quinta semana consecutiva em Minas

Levantamento da ANP mostra que os valores para abastecer os veículos estão em patamar semelhante ao observado em fevereiro e abril de 2021.

Governo estuda criar um ‘colchão’ para amortecer a volatilidade dos preços da gasolina — Foto: Moisés Silva

Seguindo a tendência de queda de preços após a redução das alíquotas de impostos estaduais e corte de impostos federais, a gasolina e o etanol caíram pela quinta semana consecutiva em Minas Gerais. Levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana passada apontou que o preço médio da gasolina médio da gasolina comum no Estado é de R$ 5,61

O litro do etanol, por sua vez, estava sendo comercializado a R$ 4,23 nos postos de combustíveis de Minas. Nos postos de Belo Horizonte a redução é mais acentuada e a gasolina é vendida ao custo médio de R$ 5,52, enquanto o álcool sai por R$ 4,20. A última vez que o consumidor mineiro pagou valores próximos a esses foi no primeiro semestre de 2021.

Em fevereiro do ano passado, o preço médio da gasolina comum no Estado era R$ 5,09. Já o etanol, bateu os R$ 3,93, segundo dados da própria ANP. Diferentemente do que ocorre com os dois combustíveis, o diesel não observou queda relevante nas últimas semanas. Segundo a agência, o preço do óleo variou entre R$ 7,64 e R$ 7,54 durante o mês de julho e segue custando mais caro, pela primeira vez na história, do que a gasolina e etanol.

E as projeções futuras em relação ao diesel não são boas. Conforme noticiado na última sexta-feira (29/jul), pelo jornal O TEMPO, a Petrobras alertou, durante entrevista coletiva, para uma piora na oferta do produto no segundo semestre. O cenário internacional pode puxar o preço do diesel ainda mais para cima e colocar em risco, inclusive, a oferta do combustível no País.

“A Petrobras, há alguns meses, fez um alerta. De lá pra cá, algumas coisas evoluíram, mas a gente ainda enxerga com cautela em função do aumento sazonal da demanda, menor oferta, refino da Rússia limitado, paradas programadas das refinadoras no Brasil, interrupção de refinarias no Caribe e nos EUA por conta de furacões, entre outras coisas”, disse o diretor-executivo de Comercialização e Logística da estatal, Cláudio Mastella.

Fonte: O TEMPO – Por Simon Nascimento – Publicado em 29/07/2022 | 20h07