sábado, maio 18, 2024
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Hospital São Salvador, sob intervenção municipal, não pagou o 13º salário de seus funcionários até ontem (segunda-feira (06)

O Hospital São Salvador, instituição particular sem fins lucrativos de Além Paraíba criada em 1908, que está sob uma esdrúxula intervenção municipal desde janeiro do ano passado com o aval do MP-MG e do Poder Judiciário, até ontem, segunda-feira (06), não pagou o 13º salário de seus funcionários.

Segundo informações oficiosas, o prefeito Miguelzinho promoveu uma parceria com uma empresa que seria especializada em gestão hospitalar para cuidar do HSS. Vale ressaltar, durante participação recente no programa Roda Viva (Rádio CPN), o prefeito afirmou que o HSS estaria passando por muitas dificuldades, porém não as especificou. Justificando seu ato intervencionista, chegou a afirmar que muitos alemparaibanos pensavam que a prefeitura decretou intervenção no HSS por questões políticas, mas que isso não era verdadeiro. O prefeito somente se esqueceu de dizer que queria de todas as maneiras eleger seu irmão para o cargo de Provedor em substituição ao seu ex-cunhado, então interventor com quem nutre divergências de cunho pessoal/familiar.

O prefeiro ainda afirmou no Programa Roda Viva que dívidas estariam sendo renegociadas, e que tudo estava sendo feito para que recursos aos quais o hospital teria direito voltassem a ser repassados. Entretanto, Miguelzinho esqueceu de levar ao público ouvinte que as dívidas acabaram aumentando consideralmente após a intervenção.

O que se sabe oficiosamente, e que Miguelzinho deixou de informar ao público ouvinte da Rádio CPN, é onde foram parar os alguns milhões de reais que entregou aos interventores que nomeou e passaram a cuidar da administração do HSS. Entre vários questionamentos que podem ser feitos, enumeramos abaixo três:

·         Qual o motivo das contas de energia elétrica, que vinham sendo pagas regularmente acrescida de uma atrasada, deixaram de ser pagas aumentando assim consideravelmente a dívida com a empresa concessionária Energisa S/A?

·         Por que os salários os funcionários da instituição passaram a ser pagos sempre com atraso?

·         Quantos “apadrinhados” foram admitidos para substituir aqueles que demitiu por serem considerados contra seus interesses políticos-pessoais?

·         Por que os membros do Conselho do HSS, eleitos como determina o Estatuto Social na instituição, não foram ouvidos antes da intervenção?

·         Sabe-se a “boca miúda” que alguns membros do Egrégio Conselho do HSS, benm como alguns empresários de renome de financeiramente bem sucedidos foram procurados por seguidores de Miguelzinho, sem êxito, no sentido de assumirem o leme da instituição. Por que será que estes não aceitaram a proposta?

Na busca de levantar dados sobre a empresa ora contratada para servir de interventora na instituição criada por Dr. Paulo Joaquim Fonseca em 1908, bem como o andamento das dívidas antes e pós-intervenção, bem como outras situações que certamente levarão á quebra total do Hospital São Salvador, o ALÉM PARAHYBA deu início a um levantamenteo detalhado da situação para ser levado ao público em geral. Entre várias situações que já deixam dúvidas sobre os reais motivos dessa guerra pessoal do prefeito e seus seguidores contra a instituição, que é particular e não pertence à municipalidade, uma a ser levanmtada é se seria verdadeira a afirmativa de que a pretensão do chefe do executivo municipal seria de estar preparando terreno para entregar o HSS ao interesses de uma determinada fundação existente na região que tem como “dono” um ex-deputado federal, pai de um deputado federal na atualidade, que assim aumentariam consideravelmente seus cacifes políticos na região.Aguardemos os próximos passos dessa situação grotesca que foi criada pela