domingo, maio 5, 2024
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Produtores rurais de Marinópolis apelam por socorro ao Jornal Além Parahyba devido o descaso com suas estradas e pontes

Reportagem sobre o descaso da prefeitura aos produtores rurais angusturenses replica por todo município. Municipalidade alemparaibana mostra não somente o descaso, mas também incompetência quando deixa vários produtores rurais sem ponte desde o último dia 14 de janeiro.

Diante da repercussão da reportagem e do editorial publicados neste Portal-Site do Jornal Além Parahyba na semana passada, dias 16 e 17 de fevereiro, além de várias felicitações pelo material apresentado surgiram, também, da parte produtora rural de recantos diversos do município, solicitações sob a forma de denúncias para a divulgação às graves situações que afligem a classe já que a municipalidade mostra-se apática em atender aos apelos pela manutenção e reparação de estradas e pontes que se encontram em petição de miséria por toda extensão do município alemparaibano.

Entre as várias situações apresentadas, após uma verificação in loco das imagens e informações recebidas levamos ao conhecimento geral a gravíssima situação em que se encontram vários produtores existentes no entorno da vila de Marinópolis, em especial aos proprietários existentes na estrada vicinal que liga aquela localidade à Fazenda Cafelândia – Vargem Linda, Cachoeirinha, São Francisco, Torrinha, a própria Cafelândia e outras. Aquela estrada está literalmente abandonada, com crateras que lembram até mesmo o solo lunar, mato tomando conta de suas margens alguma até mesmo toda sua extensão, sem contar que duas pontes oferecem perigo aos que delas utilizam já que estão em péssimas condições para o tráfego, valendo ressaltar que uma delas foi literalmente destruída o que provoca quem dela utiliza dificuldades inimagináveis para o acesso à suas propriedades e o escoamento de suas produções. Tal ponte, merece ser salientado, está destruída desde o dia 14 de janeiro devido fortes chuvas que caíram na ocasião, fato que foi levado ao conhecimento da municipalidade por um proprietário desde a data citada, até mesmo ao Chefe de Gabinete do prefeito Miguelzinho e ao encarregado geral dos serviços públicos em Marinópolis, sem que a Secretaria Municipal de Obras e Serviços, até mesmo a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente que ora seria a responsável pelos serviços, tomem qualquer providência.

Registra-se ainda que cerca de três quilômetros da estrada, sua parte final que vai até a Fazenda Cinelândia, foi literalmente tomada pelo mato que mede quase um metro de altura, e seu proprietário e funcionários somente têm acesso até a sede montados a cavalos. Um verdadeiro absurdo!

Como citado no editorial levado ao público leitor no sábado, “é inadmissível a situação, uma tremenda falta de responsabilidade e respeito do Poder Executivo Municipal com a classe produtora”…, “que necessita não só de uma estrada decente para escoar sua produção, mas também para se locomover, buscar socorro junto a um médico ou outro profissional da área da saúde ou qualquer área profissional, adquirir produtos para a sua sobrevivência e de seus animais, mandar seus filhos para a escola ou tratar de outros afazeres domésticos e pessoais”.

Onde estão os (as) nobres representantes do povo na Casa do Legislativo Municipal que se mostram omissos (as) a tal situação, valendo lembrar que naquela que é tratada de a Casa do Povo tem entre seus membros duas vereadoras ligadas diretamente à classe produtora, no caso as vereadoras Débora Cristina Machado da Silva, a Débora da Fazenda Madalena, e Renata Guerini?

A situação em que vive a classe produtora alemparaibana, não só atualmente, mas de longa data desde que o atual governo municipal foi instalado, tem sido das mais penosas, algo nunca visto em toda a história do município. Nos últimos sete anos, em momento algum uma estrada vicinal esteve mais que três meses funcionando em boas condições de tráfego, o que pode explicar sem maiores comentários o motivo de tantas reclamações por parte da categoria que é responsável por boa parcela da economia do município.

Com a palavra as autoridades responsáveis, bem como os veículos de comunicação que estão sendo, a maioria, omissos quanto a realidade do município e lambendo as botas da atual administração municipal.

Seguem algumas imagens, inclusive dois vídeos, do que a reportagem contatou naquela via pública municipal sem tecer maiores comentários…