sexta-feira, maio 3, 2024
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Repelentes contra o Aedes Aegypti estão sumindo das farmácias

É preciso atenção para não comprar produto sem o efeito desejado.

O avanço dos casos de dengue em Além Paraíba e em toda a região está provocando um aumento na procura por repelentes contra o mosquito Aedes Aegypti. Com isso, o produto está cada dia mais raro (e caro) nas farmácias da cidade, especialmente aqueles em cuja fórmula está presente uma das substâncias que realmente afastam o mosquito e, portanto, são eficazes na prevenção.

Num levantamento por farmácias da cidade na manhã de ontem, segunda-feira, 5 de fevereiro, não foi fácil encontrar com facilidade o produto à base de Icaridina, o mais eficaz. Quando encontrado, uma marca oferecia apenas 16% da substância e outra os 20% recomendados, custando R$ 59 um frasco de apenas 100ml. O que mais se viu nas prateleiras foram repelentes cuja fórmula é inócua. Por isso, fique atento na hora de escolher o produto porque você pode pagar por algo que não vai ter efeito algum.

De acordo com o Ministério da Saúde, ao comprar o repelente é preciso ficar atento se ele está registrado na Anvisa, bem como à sua fórmula que precisa conter – obrigatoriamente – um desses produtos nas proporções indicadas a seguir:

·         Icaridina com no mínimo 20% e eficácia de dez horas;

·         DEET a 30% no mínimo e eficácia de duas horas;

·         IR3535 que é indicado para bebês de sete meses até crianças com dois anos, sendo que a aplicação deve ser feita uma vez ao dia e eficácia de duas horas.

As recomendações de uso descritas no rótulo de cada produto devem ser seguidas à risca, acrescenta a Anvisa.

Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa, até o momento, explica o Ministério da Saúde. “Portanto, todos os produtos anunciados como ‘naturais’, comumente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos, não estão aprovados pela Agência e não possuem eficácia comprovada”, completa o Ministério.

Para quem preferir tomar a vacina contra a dengue, ela pode ser adquirida em clínicas especializadas por no mínimo R$ 390 a dose, o que é um absurdo e um abuso que deveria ser coibido pela Saúde Pública. São necessárias duas doses num intervalo de noventa dias para completar a imunização.

Fonte: Anvisa e Ministério da Saúde | Foto: Pexel

An Quim