terça-feira, abril 23, 2024
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ARSAE-MG abre processo para apurar valores cobrados indevidamente pela Copasa em Cataguases

Processo será conduzido pelo Gabinete da ARSAE com apoio de áreas técnicas. Ao contrário de Cataguases, municipalidade alemparaibana se finge de surda e não escuta as reclamações da população.

A ARSAE-MG – Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais – publicou portaria (nº 251), no último dia 17 de setembro, autorizando a instauração de Processo Administrativo para a apuração de valores cobrados indevidamente pela Copasa em Cataguases. Dias antes a justiça da Comarca de Cataguases negou o pedido de tutela antecipada do Município para determinar àquela empresa interromper a cobrança da referida taxa aos consumidores cataguasenses. A decisão oficial sobre este assunto ainda não aconteceu.

O processo será conduzido pelo próprio Gabinete da ARSAE-MG que irá também, autuar e realizar as diligências cabíveis, em parceria com as áreas técnicas daquela Agência, além de acompanhar o cumprimento da decisão resultante do processo. Para dar apoio técnico por meio de pareceres e relatórios visando propiciar a devida instrução dos autos e subsidiar a decisão dos dirigentes da Arsae, vão atuar, também, as Coordenadorias Técnicas de Regulação Operacional e Fiscalização dos Serviços, e a de Regulação e Fiscalização Econômico-Financeira.

Conforme explicou o procurador geral do município, Rodrigo Webster Barbosa Esteves, este processo é um “desmembramento daquele que provocamos em fevereiro, em que a ARSAE identificou deficiência no serviço de tratamento de esgoto em Cataguases. Agora a Agência Reguladora irá, efetivamente, apurar os valores cobrados de forma indevida pela Companhia. Essas informações foram imediatamente autuadas na Ação Civil Pública em que o povo teve a tutela negada, na esperança de um juízo de retratação. Além disso, interpusemos Agravo de Instrumento no TJMG a fim de alcançar a justiça em prol do povo e suspender a cobrança da tarifa sobre o serviço que não é prestado”, disse.

O prefeito José Henriques também se pronunciou a respeito da decisão do juiz que negou a liminar pedida pelo município. “Não sou eu quem perco com esta decisão, mas sim o povo de Cataguases que hoje poderia estar livre do pagamento dessa tarifa”, afirmou. O chefe do Executivo municipal continuou: “Sobre este assunto eu sempre estarei do lado do povo e contra a Copasa. Ainda não perdemos nada – acrescentou – e vamos continuar lutando com todas as armas até o fim para que os cataguasenses não sejam mais penalizados por um serviço caro, ineficiente e que não atende nossas necessidades”, finalizou.

Municipalidade alemparaibana se finge de surda e não escuta as reclamações contra a Copasa

Enquanto a municipalidade de Cataguases busca até na Justiça um atendimento aos reclamos da população, em Além Paraíba o prefeito e assessores se fingem de surdos e não escutam aos reclamos da população. Ontem (2), em rede social, inúmeras foram os reclamos da população contra o absurdo que a concessionária cobrou a título de Taxa de Esgoto – valor quase igual ao fornecimento de água potável aos consumidores.

Vale ressaltar, o esgoto alermparaibano não é tratado é jogado “in natura” no Rio Paraíba do Sul, um verdadeiro crime ambiental.

Fonte: Site Marcelo Lopes