sexta-feira, abril 19, 2024
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Reforço da Pfizer eleva 20 vezes anticorpos de vacinados com Coronavac

Diretor da Pfizer prevê volta à vida normal em um ano graças às vacinas

Por Gazeta do Povo

A terceira dose com a vacina da Pfizer aumenta em 20 vezes os anticorpos em vacinados com Coronavac, segundo resultado preliminar de um estudo. | Foto: EFE/EPA/ALESSANDRO DI MARCO

A aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 aumentou em cerca de 20 vezes a quantidade de anticorpos contra o coronavírus em pessoas que já haviam tomado duas doses da Coronavac, de acordo com um resultado preliminar de um estudo feito no Uruguai por cientistas do Instituto Pasteur de Montevidéu e da Universidade da República. A informação é da agência de notícias AFP.

O estudo envolve mais de 200 voluntários e vai durar dois anos. Nesta primeira etapa, o sangue de 57 pessoas foi colhido em quatro momentos: antes da primeira dose e depois de cada uma das três doses. Após a dose de reforço, os participantes tiveram uma elevação no nível de anticorpos de cerca de 20 vezes em relação à segunda coleta, que ocorreu depois da primeira dose da Coronavac.

Diretor da Pfizer prevê volta à vida normal em um ano graças às vacinas

Vacina de Covid-19 da Pfizer.| Foto: Pedro Ribas / SMCS

O diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, previu ontem (domingo / 26) que a “vida normal” voltará em um ano graças às vacinas, mas disse que é provável que seja necessário se vacinar contra a Covid-19 anualmente.

“Em um ano, acredito que seremos capazes de voltar à vida normal”, declarou em entrevista à emissora ABC, dos Estados Unidos. Segundo ele, o cenário “mais provável”, dado que o vírus está “espalhado por todo o mundo”, é que haverá estas novas variantes e, portanto, as pessoas terão de ser tomar vacinas a cada ano.

A vacina de Pfizer/BioNTech é a única totalmente aprovada para utilização pelos órgãos reguladores americanos. As outras duas disponíveis, a vacina de dose dupla da Moderna e a de dose única da Johnson & Johnson, têm autorização de emergência.

Fonte: Gazeta do Povo