quinta-feira, abril 18, 2024
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Olney de Freitas Drumond (Edição 322)

Olney de Freitas Drumond e sua esposa Lectícia Fernandes de Freitas.

Filho de Tranquilino Avelino de Freitas e Ambrozina Teixeira Marinho de Freitas, Olney de Freitas Drumond nasceu em 19 de novembro de 1917, na cidade de Patrocínio de Muriaé (RJ). Casou-se em 21 de julho de 1938, com a professora Lectícia Fernandes de Freitas, filha de Antônio Gonçalves Fernandes (Timbira) e Hermínia Barbosa Fernandes (Dona Piquitita), e tiveram três filhos: Wolney, José Mauro e Olney de Freitas Drumond Filho.

Iniciou seus estudos na cidade mineira de São Lourenço, uma das mais importantes estâncias hidro-minerais de Minas Gerais. Em 1932, mudou-se para Além Paraíba, onde trabalhou como enfermeiro no consultório de seu irmão, o médico Dr. José Avelino de Freitas. Também trabalhou na Torrefação de Café Castelo. Aos dezoito anos, arrendou a Padaria Progresso, do português Manoel Fernandes da Silva, prosperando no ramo. Em 1945, juntamente com vários sócios, fundou a empresa Citran Ltda. que fazia o transporte dos produtos manufaturados pela Fábrica de Papel Santa Maria até o Rio de Janeiro.

No início dos anos de 1950, as empresas de transportes de passageiros EVA e Pássaro Marrom, que faziam a linha de Além Paraíba e região para o Rio de Janeiro, decidiram não mais operar porque a estradas eram de péssima qualidade. No mesmo período, vários sócios da Citran Ltda. saíram da sociedade, restando Olney de Freitas Drumond, José Edson de Freitas Drumond, José Wantuil de Freitas, José Amadeo D’Elia e Yalmo de Marca, que transferiram o ramo da empresa de transporte de carga para de passageiros, operando nas linhas que haviam sido abandonadas.

Em 1957, com o objetivo de dinamizar os negócios, a empresa teve a sua direção transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Na então Capital Federal ela foi considerada uma das mais importantes no ramo de transporte interestadual de passageiros, com linhas que ligavam aquela cidade a diversos municípios mineiros, como Teófilo Otoni, Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Carangola, Muriaé, Cataguases e outros.

A empresa cresceu e surgiu a Rio Ita S/A, também de transporte de passageiros, com linhas que ligavam a Cidade Maravilhosa e Niterói, a terra de Araribóia, a municípios das regiões norte e noroeste fluminense. Olney de Freitas também criou a Nartic S/A, revendedora de caminhões da marca Mercedes Benz, bem como diversificou seus negócios para o ramo da agropecuária com grande sucesso, tendo sido proprietário de diversas fazendas produtoras de leite, como a Bemposta, Lajinha, Lagoa do Salineiro, Harmonia, Norete e Ubatuba.

Olney de Freitas Drumond ficou viúvo em 20 de abril de 1985 e veio a falecer no dia 21 de outubro de 1989, sendo sepultado em Além Paraíba, no Cemitério do Santíssimo.

Fonte: Jornal Além Parahyba, edição 322 / Texto de Mauro Senra e fotos de arquivo da família.