sexta-feira, abril 26, 2024
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AUXÍLIO EMERGENCIAL: Bolsonaro diz que não vai deixar 20 milhões de pessoas passarem fome

Em jantar com ministros em Roma, na Itália, para onde viajou para participar da reunião do G20, uma espécie de clube dos países ricos do mundo, o presidente Jair Bolsonaro debateu as dificuldades de aprovação da PEC dos Precatórios no Congresso e afirmou que o governo federal já busca alternativas caso a proposta que viabiliza o Auxílio Brasil não seja aprovada.

A proposta abre espaço no orçamento para criação do programa social de, no mínimo, R$ 400. O texto enfrenta resistências dentro da base aliada e, principalmente, na oposição, que teme um fortalecimento do presidente para a disputa da reeleição.

O presidente comentou que “não vão ficar, não vão ficar desamparados. Se houver boicote do Parlamento, a gente está procurando uma alternativa de qualquer maneira. Eu não vou deixar 20 milhões de pessoas passando fome”, afirmou Jair Bolsonaro.

Economia vê PEC dos Precatórios como única via para auxílio de R$ 400

A discussão sobre a fonte dos recursos para custear o Auxílio Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família, fica cada vez mais tensa no governo. Enquanto alguns falam em estender o auxílio emergencial, o Ministério da Economia descarta essa possibilidade.

A Proposta de Emenda Constitucional discutida no Congresso inclui uma manobra no teto de gastos que vai abrir espaço fiscal de R$ 91,6 bilhões. Com isso, o governo pretende bancar o Auxílio Brasil de R$ 400 mensais, conforme definiu o presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: Agência Brasil