Jornalista alemparaibana, pré-candidata a vereadora, se defende de ameaças de advogado da municipalidade

“Jamais denegri ou ofendi pessoas. Sempre em minhas críticas, tratei de entidades e entes públicos, jamais de suas vidas pessoais. Não preciso provar minha idoneidade e caráter, basta procurar saber sobre AMANDA SILVEIRA. Mas, preciso não me calar para que não se instaure em nossa cidade um censura total”, declara Amanda Silveira”.

Após receber na rede social ameaças do advogado da municipalidade alemparaibana, Fernando Silva Ferreira, a jornalista Amanda Silveira, pré-candidata a uma das vagas da Câmara Municipal na eleição deste ano, enviou correspondência ao ALÉM PARAHYBA se defendendo do que é entendido por muitos, inclusive o editor deste site, Flávio Senra, como tentativa de coagir e impedir a liberdade de expressão. A seguir, a resposta da competente profissional da imprensa alemparaibana, uma mulher corajosa que tem opinião formada e não se curva a desmandos de quem quer que seja, além de abominar qualquer tipo de arbitrariedade como a ocorrida na reunião virtual da Câmara Municipal de Além Paraíba na quarta-feira (09)…

“No dia 10 de setembro, após o cancelamento da votação, no dia anterior, do projeto de lei do Governo Municipal, que pede alteração do Inciso I, do artigo 5º , que estima a receita e fixa a despesa do Município , com fins de abrir CRÉDITOS SUPLEMENTARES até o limite de 40%, eu fiz um vídeo, exercendo meu direito de cidadã alemparaibana, expressando as seguintes indignações e explicações:

1.     Algumas pessoas insistiam em posts nas redes sociais que a votação era sobre o abono para os profisssionais da saúde (projeto este já aprovado);

2.     O cancelamento da votação, com denúncia de coação ao Vereador Wolney Freitas, que, por diversas vezes, pede em áudio para a reunião e a votação ter prosseguimento (Inclusive não defendendo ou acusando do DR. Bruno Barros, que teve um vídeo divulgado saindo da residência do Vereador, acusado de coação, mas apenas citando os diversos pedidos do Vereador em questão de continuar a reunião, não demonstrando coação alguma);

3.     Fiz críticas ao projeto e o citei como ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, a se constar ano eleitoral;

4.     Critiquei os Vereadores (com exceções e sem nominar) que ao invés de servirem à população, servem ao Governo, ou a uns e outros, e empregam seus parentes e amigos na Prefeitura Municipal De Além Paraíba, o que é público e notório;

5.     Fiz um chamado aos Vereadores, para que exponham melhor o que está em votação, sobretudo em vídeos, para que a população não fique a mercê de FAKE NEWS.

6.     Mais uma vez, reitero que fiz críticas como cidadã, mulher, jornalista, que vive na cidade a vida toda e que sempre as fiz, independente que Governo vigorasse, porque é meu direito e o de qualquer outro cidadão. Afirmo também que não, não houve IMPARCIALIDADE, no vídeo sobre os fatos listados, apenas opinião pura e simples.

Bem tarde, ontem à noite, recebi, de pelo menos 5 pessoas,as quais me reservo o direito de não envolver, um print de fonte, que te envio em anexo, com ameaças de um processo judicial por LEVIANDADE por ter usado o termo IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA em meu vídeo. A ameaça foi feita em um grupo privado, pelo próprio Procurador Municipal, que afirma estarem tentando identificar a autora do vídeo. Importante ressaltar que não faço ideia de que grupo seja. Não participo de nenhum, fora os profissionais.

Na mesma hora, procurei minhas advogadas e me informei de que realmente não há ato de IMPROBIDADE AAMINSITRATIVA no projeto e, por ética e humildade de admitir um erro (algo comum na minha vida), fiz um vídeo retificando o termo e ratificando minha indignação de se tentar mexer no orçamento em ano eleitoral. Além disso, me identifiquei, para facilitar o processo. Importante ressaltar que meu vídeo foi excluído do tal grupo e o post do Procurador não e que minha retificação obviamente não poderia ser postada lá.

Não tenho medo de ameaças, sejam elas jurídicas ou físicas. Não tenho medo de censura! Sempre me posicionei a respeito da política e não vou me calar! Eu cometi um erro por não ter conhecimento jurídico (AINDA) e posso ter me precipitado, no calor da minha revolta, MAS, jamais denegri ou ofendi pessoas. Sempre em minhas críticas, tratei de entidades e entes públicos, jamais de suas vidas pessoais. Não preciso provar minha idoneidade e caráter, basta procurar saber sobre AMANDA SILVEIRA. Mas, preciso não me calar para que não se instaure em nossa cidade um censura total. É por mim, por você, por todos nós!”