terça-feira, abril 30, 2024
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ELEIÇÕES 2022 – ESTADO MG

Cleitinho defende privatizações de estatais mineiras, mas é contra RRF

Uma das premissas do Regime de Recuperação Fiscal é a desestatização de empresas públicas.

Cleitinho Azevedo (PSC) tem candidatura ao Senado oficializada — Foto: Videopress Produtora

O candidato ao Senado por Minas Gerais deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC) disse, nesta segunda-feira (22), que é a favor da privatização de estatais mineiras como Copasa e Cemig, além de defender a venda da Petrobrás. O candidato foi sabatinado pela Record Minas, no programa Balanço Geral e ao ser questionado sobre o tema disse que “o que não está funcionando deve ser entregue à iniciativa privada.”

“Vou te dar um exemplo. A Copasa para mim não funciona, ela tem que ser privatizada. Abrir concorrência, quem ganha com isso é o consumidor final”, disse o candidato que costuma produzir vídeos contra a Copasa e publicar nas redes sociais.

Ao ser questionado sobre outras empresas, Cleitinho disse que é a favor também da privatização da Cemig e que se eleito senador, irá pensar sobre a Petrobrás.

“Se eu ganhar, estarei na esfera federal a partir do ano que vem. Inclusive a Petrobrás, penso nisso também”, afirmou Cleitinho.

Regime de Recuperação Fiscal

O candidato, no entanto, disse na entrevista ser contrário ao Regime de Recuperação Fiscal, defendido pelo governo de Minas e que tem, em uma das premissas, a desestatização de empresas públicas.

“Se eu tivesse oportunidade de votar eu votaria contra o Regime. O regime que está precisando passar nesse Estado é um regime dentro do Judiciário, do Legislativo e do Executivo. Eu propus uma PEC lá na ALMG para cortar penduricalhos como auxílio moradia e auxílio paletó, esse projeto está engavetado. Me chama atenção que quando é para cortar do povo é rápido, inclusive do servidor. Mas quando é para cortar do incompetente que é a classe política, não corta”, afirmou o candidato.

A autorização para o Regime de Recuperação Fiscal foi enviada à ALMG pelo governo Zema em 2019. O projeto enfrenta resistência de boa parte dos deputados, que são contrários à adesão. Recentemente, o governo do Estado conseguiu uma decisão no STF que autoriza a adesão ao regime sem que o Legislativo precise dar o aval.

Fonte: O Tempo – Por Franco Malheiro

An Quim