domingo, maio 5, 2024
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L I B E R T A D O R E S

Flamengo x Athletico: Guayaquil vive problema de segurança às vésperas da final da Libertadores

Cidade equatoriana apresenta clima tenso nas ruas. Cidadãos e torcedores estão sujeitos a serem assaltados.

Estádio Monumental Isidro Romero, palco palco da grande decisão, neste sábado (Foto: Reprodução / Facebook)

Se tanto a organização da Conmebol quanto o Governo do Equador tentam passar a impressão de que Guayaquil vive um momento de paz antes da final da Taça Libertadores, entre Flamengo x Athletico, a prática no dia a dia não condiz com isto.

O local convive com problemas de segurança e pressões populares diante do governo atual – o país é presidido por Rafael Castro -, o que reflete na organização da decisão do torneio internacional e a rotina do torcedor brasileiro.

Não à toa, houve uma tentativa de assalto a uma repórter de uma televisão local perto do Estádio Isidro Romero Carbo, local da decisão. Não é novidade: a região da arena é uma das mais perigosas da cidade e está rodeada por traficantes. O conselho dos residentes equatorianos, inclusive, é de ir ao estádio apenas no dia do jogo, quando a segurança será reforçada.

A “parte central” de Guayaquil, que diz respeito ao Malecon, principal ponto turístico da cidade , e a Avenida de Las Americas, é reforçada em policiamento.

No Puerto Santa Ana, onde torcedores se concentraram na noite de terça-feira (25), também mostrou ser um local tranquilo. Desde ontem, quarta-feira, está aberta a Embaixada do Torcedor, local disposto pela Conmebol para a concentração de rubro-negros cariocas e paranaenses, onde a presença policial também é ostensiva desde cedo.

As demais áreas parecem “abandonadas”, ainda sem oferecer a segurança necessária para o turistas – a parte do estádio da decisão, por exemplo, é um desses locais que não fica nesta parte central.

Foram registrados quatro assassinatos no Bastión Popular, bairro que fica a 35 minutos de distância de carro do estádio, na terça-feira. Guayaquil ainda sofre com tráfico, pressões populares e problemas de segurança.

Fonte: Revista Lance!