quarta-feira, maio 1, 2024
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EDITORIAL

“Quem fala o que quer, ouve o que não quer”, já dizia Terêncio

Por Flávio Senra (*)

Na noite de ontem, segunda-feira (16), por volta das 21 horas, recebemos uma ligação em nosso celular onde não era possível verificar a identificação de seu autor que, certamente sabedor de tal situação nos proferiu uma série de impropérios relativos a uma notícia postada neste Portal-Site de Notícias – Jornal Além Parahyba sobre a impugnação da candidata Tathiane Machado da Silva, a Tathe da Madalena, ao Conselho Tutelar de Além Paraíba. Entre os tantos adjetivos, covardes por sinal já que seu autor se recusou a fornecer a devida identificação, foi a de que o veículo de comunicação, aliás possuidor de um histórico de nunca ter se curvado ou se vender a quem quer que seja, sempre buscando defender os interesses do povo alemparaibano em especial os mais fracos e menos favorecidos pela sorte, teria por único interesse macular a imagem de uma mulher e que seríamos homofóbicos, etc. Após tentarmos salientar de que o ALÉM PARAHYBA jamais deixou de oferecer, quando solicitado, a abertura de espaço àqueles que pedem o sagrado Direito de Resposta, algo que não foi feito pela candidata a quem a direção do jornal nunca deixou de respeitar e conhece desde a infância, o vil covarde desligou sua ligação, o qual estamos tentando junto a operadora a sua identificação para as devidas providências legais.

Diante disto, queremos levar ao conhecimento de nossos leitores, favoráveis ou não à impugnação da candidata, que tivemos a informação do ato punitivo da melhor fonte que poderia existir, ou seja, através do Parecer emitido pela Comissão Organizadora do Processo Eleitoral para Conselheiro Tutelar 2023 emitido no dia 09 de outubro, que fez o seguinte relato sobre a motivação do ato punitivo imposto:

“Foram recebidas quatro denúncias de mesmo teor contra a candidata supracitada, e estas denúncias versam sobre possíveis privilégios da candidata por ser irmã de uma vereadora, utilizando, inclusive, de dois assessores da parlamentar, sendo um dele Chefe de Gabinete, no interior da Escola Estadual Sebastião Cerqueira, onde teria sido feito ‘boca de urna’ e transporte irregular de eleitores, ferindo assim o previsto na Resolução 231/2022 – CONANDA em seu art 8º parágrafo 10, incisos II e V: ‘No dia da eleição, é vedado aos candidatos: II. Transporte aos eleitores; V. Qualquer tipo de propaganda eleitoral, inclusive ‘boca de urna’’. Salienta-se, ainda, que tais vedações ferem também o edital para o Processo de Escolha de Conselheiro Tutelar publicado através da Resolução nº 01 de 16 de março de 2023 – CMDCA/AP”.

No mesmo Parecer, a Comissão Organizadora do Processo Eleitoral para Conselheiro Tutelar 2023, divulgou o Resultado sobre as denuncias apresentadas, que levamos a seguir:

“Após as denúncias citadas acima e ante as provas apresentadas através de fotos, vídeos  fatos narrados que se encontram em arquivo anexo pelo link: https://tinyurl.com/pect2023, foi solicitado que a candidata Tathiane Machado Silva manifestasse sua defesa por escrito, defesa esta que também está em anexo. A Comissão Organizadora a partir da análise das denúncias e também da defesa da candidata conforme item 11.9 do edital do PECT 2023, decide: Deferir as denúncias apresentadas e, conforme o item 8.6 do referido edital, impugnar por unanimidade, cancelando assim a candidatura da Sra. Tathiane Machado da Silva”.

Ao final do Resultado do Parecer, foi salientado: “Após análise da comissão, concordamos e mantemos a decisão do resultado acima”.

Os membros da Comissão Organizadora do PECT 2023 foram: Gilmar de Paula Silva (presidente), Júlio César Araújo Lutterbach Galhardo de Castro, Margarete Pinheiro da Silva e Paloma Soares Bandeira.

Ao autor do comentário seguido de adjetivos pejorativos ao Jornal Além Parahyba, como salientamos anteriormente é também um covarde já que deletou o que postara certamente porque não conseguiria ou conseguirá sustentar as “merdas” que certamente costuma bafejar junto aqueles que o cercam, deixamos aqui claro que não é assim que a banda toca. A história do veículo de comunicação que tentaste insultar remonta ao ano de 1923 e está vinculada a dois dos maiores empreendedores da boa terra banhada pelo Paraíba do Sul – José Mercadante e Dr. Antônio Augusto Junqueira, e que, com muito orgulho, de junho de 1993 até os dias de hoje, segue orgulhosamente o mesmo caminho trilhado por seus fundadores, ou seja, retratando a verdade dos fatos sem estar aliado àqueles que tem por lema a famosa Lei de Gérson – levar vantagem em tudo e sobre todos.

E finalizando esse bate-papo que era preferível não ter existido por uma série de motivos, vamos lembrar uma famosa frase que muitos conhecem, mas desconhecem seu autor, um certo Terêncio que nasceu na África, pelos idos de 185 a.C., que foi vendido como escravo a um senador romano que lhe deu educação e, algum tempo depois, a alforria. Disse Terêncio: “QUEM FALA O QUE QUER, OUVE O QUE NÃO QUER”.

Terêncio escreveu várias comédias que resistiram a ação do tempo chegando até nossos dias. São elas: “Andria”, “Hécira” (sogra em grego), “Heautontimoroumenos” (o que se pune a si próprio – em grego), “O Eunuco”, “Formião”, “Os Adelfos” (os irmãos).

E à você que teve por único objetivo nos intimidar de forma vil e covarde, certamente descobriremos quem és e, pode ter certeza, receberás o devido troco não só revelando o seu nome, mas para que no mínimo sejas obrigado a se retratar publicamente.

Com relação a candidata que teve o seu nome impugnado no processo de eleição, queremos informar que o espaço está aberto para suas considerações se assim desejares.

Uma boa semana para todos…

(*) Flávio Senra é o editor do Jornal Além Parahyba desde junho de 1993

An Quim