terça-feira, abril 30, 2024
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Atenção! O Restaurante AnQuim preparou uma surpresa para esse final de semana

O Restaurante AnQuim, referência culinária do distrito alemparaibano de Angustura, foi idealizado pelo empreendedor Cezinha Vidal.

Funcionando desde o dia 02 de fevereiro de sexta-feira a domingo, inclusive nos feriados, o Restaurante AnQuim, em Angustura, passou a ser uma referência na culinária regional da microrregião de Além Paraíba e municípios do Leste da Zona da Mata Mineira.

Seu cardápio, diversificado e elaborado com detalhes dignos de qualquer grande centro, oferece aos seus clientes e amigos opções que variam de saladas a entradas saborosas, massas e risotos, além de proteínas diversas, acompanhamentos, sobremesas que jamais serão esquecidas (a torta de limão é surpreendente, e segundo Ed, seu gerente, em breve contará também com o sabor maracujá), pratos especialmente preparados para a petizada, e bebidas em geral.

Integrando um projeto idealizado pelo empreendedor César Luiz Silva Vidal, o Cezinha, o Anquim está localizado no distrito alemparaibano de Angustura, mais precisamente na Praça Ministro Clóvis Salgado, próximo do centenário prédio que abriga o Colo Estadual Barão de São Geraldo, valendo ressaltar que além das delícias de encher os olhos lá podem ser adquiridos produtos da Charcutaria Angustura, tais como defumados dos mais variados tipos.

Nesta semana, de sexta ao domingo, ocasião em que é celebrada a Paixão de Cristo, o AnQuim estará aberto a partir das 11 horas, e segundo Cezinha o prato especial será “PIRARUCU SELADO NA MANTEIGA COM LEGUMES GRELHADOS E MOLHO PESTO”, que segundo Ed Tirzo, gerente do restaurante, será a grande surpresa da equipe liderada pela chef Dilma Inácia.

Para reservas de mesas acessar o link https://linktr.ee/anquim, ligar para (21) 99671-3823 – Whatsapp.

E para quem desconhece ou conhece pouco esse maravilhoso pescado da Amazônia, siga abaixo e conheça…

Pirarucu Selado na Manteiga, o prato especial da semana no Restaurante AnQuim. (Imagem: Cezinha Vidal)

Pirarucu, o bacalhau brasileiro

O pirarucu (nome científico: Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de águas doces fluviais e lacustres do Brasil. Seu nome se originou de dois termos tupis: pirá, “peixe” e urucum, “vermelho”, devido à coloração de sua cauda.

É um peixe que é encontrado geralmente na bacia Amazônica, nos territórios do Brasil, Peru e Guiana, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas, com temperaturas que variam de 24 a 37 °C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.

De grande porte, mede entre 2 e 3 metros de comprimento, com peso entre 100 a 200 kg.

Sua cabeça ossificada é achatada e relativamente pequena, é lisa com uma boca larga, sem barbilhos e bandas de dentes similares a lima na boca. Seu corpo é alongado e escamoso; as nadadeiras dorsal e anal ficam inteiramente deslocadas para trás, junto à caudal, que é pequena em proporção ao corpo. A cor é escura no dorso; da metade para trás as escamas têm orlas vermelhas e na região caudal predomina a cor vermelha. É coberto por escamas redondas grandes, duras e vermelhas.

Também conhecido como bacalhau da Amazônia, o pirarucu é servido como componente principal em diversos pratos típicos do Amazonas e do Pará. Um desses pratos é o “Pirarucu à casaca” (*vide receita ao final) que é bastante servido em festejos juninos. Sua carne é bastante apreciada no estado, onde é bastante requisitada. Além disso, partes de seu corpo, como sua escama, eram utilizadas no passado como lixas para unhas e outras utilidades.

A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.

Segundo a mitologia indígena difundida na Amazônia, Pirarucu teria se originado do disformismo de um índio que pertencia a tribo dos uaiás (não sendo um consenso), que habitara as planícies da Amazônia. Ele seria um bravo guerreiro, que tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.

O índio era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhum motivo. Pirarucu também adorava insultar os deuses.

Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhasse seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçu, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucu, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins (sem consenso), não muito longe da aldeia.

O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprezo. Então Tupã enviou Chandoré, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Chandoré, acertou o coração do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.

Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.

Pirarucu de casaca (Por Cristina Coelho)

Ingredientes (6 porções)

1 kg de pirarucu (peixe) salgado

farinha de trigo

200 g de farinha de mandioca

5 bananas da terra bem maduras

leite de coco

1 vidro de leite de coco (200 ml)

1 lata de azeite (200 ml)

batata palha

4 tomates

2 cebolas grandes

1 pimentão pequeno

1 cheiro verde (salsa e cebolinha)

Modo de preparo: 45min

Demolhe o pirarucu durante 24 horas dentro da geladeira, trocando sempre a água.

No dia seguinte colocar o peixe para ferver em água limpa durante 15 minutos, escorrer, desfiar e reservar.

Cortar em pedaços pequenos o tomate, cebola e o pimentão e fazer um refogado com o azeite até ficar bem mole.

Colocar o peixe já desfiado para fritar um pouco dentro desse refogado.

Adicionar 1/4 do leite de coco ao peixe para que fique um pouco úmido.

Em uma bacia a parte coloque a farinha, o restante do leite de coco e o cheiro verde bem picadinho e faça uma farofa.

Frite as 5 bananas em tiras não muito grossas.

Montagem:

Em um pirex coloque toda a farofa no fundo, depois todo o refogado do peixe, depois as bananas fritas e por último a batata palha.

Na hora de servir colocar por 10 minutos em forno quente.

Fontes: Google e Site Tudo Gostoso