quarta-feira, maio 1, 2024
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Rebeca e Nory levam medalhas de ouro e fazem dobradinhas no Pan 2023

Brasileira brilha na trave, e Flavinha Saraiva fica em segundo lugar. Arthur Nory sobe no lugar mais alto do pódio com vitória na barra fixa, e Bernardo Miranda o acompanha com a prata.

Ontem (25) foi uma quarta-feira dourada para o Brasil. Rebeca Andrade, na trave, e Arthur Nory, na barra fixa, conquistaram a medalha de ouro, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. E ambos fizeram uma dobradinha: Flavinha Saraiva e Bernardo Miranda ficaram com a prata e festejaram com os compatriotas.

A autora do primeiro ouro foi Rebeca Andrade. Ela marcou 14.166, mesmo cometendo um deslize, que quase a derrubou. Ainda assim, ela assumiu a liderança provisória e aguardou todas as adversárias atuarem. Foi questão de tempo para celebrar com Flavinha (14.033). A canadense Ava Stewart levou o bronze.

 “Estou muito feliz e orgulhosa por ter conseguido vir para cá depois de um Mundial tão longo, de fazer boas séries, boas apresentações. Eu me senti preparada e confiante para fazer o que precisava. Foi um ótimo primeiro Jogos Pan-Americanos. Não tenho do que reclamar, o que falar. Estou feliz demais. O carinho das pessoas, como sempre nas competições, de me sentir bem, de poder me divertir. Desde o Mundial, e até aqui também, eu estava muito feliz competindo. Eu estava bem, me sentindo bem, e é isso que eu quero tirar de todas as competições: estar feliz, estar saudável, com a cabeça no lugar, com o corpo bem, e toda a equipe também sempre orgulhosa”, declarou Rebeca.

À noite, no encerramento das atividades da ginástica nesta quarta-feira, Arthur Nory (14.333) brilhou na barra fixa. Por meio de uma atuação impecável, o brasileiro assumiu a liderança. E de lá não saiu mais. Ele ainda foi acompanhado por Bernardo Miranda (14.133), o último a exibir sua série, e dono da medalha de prata. O canadense Rene Cournoyer (14.066) pegou o bronze.

“Eu estou muito feliz, muito contente. Estávamos bem desgastados dessa sequência de campeonato, mas felizes de estarmos aqui, de competir em mais um Pan, de ir buscando melhorar o nosso resultado. Estava buscando as medalhas, então em cada aparelho, eu fui na dificuldade, fazendo o meu máximo. Agora é tempo de descansar e comemorar essas medalhas, esse resultado do Pan, que a ginástica artística fez história no masculino e feminino. É comemorar e se preparar para fevereiro nas Copas do Mundo”, disse Nory.

Flavinha obtém outra prata no solo

Flávia Saraiva teve pouco tempo para festejar a dobradinha com Rebeca. Isto porque a ginasta voltou a ficar sob os holofotes das arquibancadas no solo. Ela ficou próxima do ouro ao marcar 13.733, mas acumulou mais uma prata ao ficar atrás da americana Kaliya Lincoln. Kaylla Dicello, também dos Estados Unidos, fechou a trinca no pódio.

A brasileira Júlia Soares executou a sua série de maneira correta e, por pouco, não tomou o bronze da adversária. A atleta canarinho terminou a prova em quarto lugar.

Classificação final solo feminino:

1.      Kaliya Lincoln (EUA) – 14.233

2.      Flávia Saraiva (Brasil) – 13.733

3.      Kaylla Dicello (EUA) – 13.733

4.      Júlia Soares (Brasil) – 13.633

5.      Aurelie Tran (Canadá) – 13.166

6.      Hillary Heron (Panamá) – 12.633

7.      Sydney Turner (Canadá) – 12.500

8.      Barbara Achondo Andino (Chile) – 12.200

Nory é prata no desempate

Arthur Nory conquistou sua sétima medalha em Jogos Pan-Americanos – a terceira na atual edição. Nesta quarta-feira, o brasileiro anotou 14.466 no salto sobre a mesa e ficou em segundo lugar na prova. A pontuação foi a mesma de Audrys Nin Reyes, porém, como a igualdade se deu devido à uma punição, esta não é levada em conta no desempate. Desta maneira, o dominicano faturou o ouro.

O outro brasileiro a se apresentar neste aparelho foi Yuri Guimarães. Ele executou muito bem o primeiro salto, porém, não repetiu a dose na segunda tentativa. O ginasta perdeu o equilíbrio, o que baixou sua nota. Na média, ele ficou com 14.133 e terminou em quarto.

Classificação final do salto masculino:

1.      Audrys Nin Reyes (República Dominicana) – 14.466

2.      Arthur Nory (Brasil) – 14.466

3.      Felix Dolci (Canadá) – 14.383

4.      Yuri Guimarães (Brasil) – 14.133

5.      Daniel Villafane (Argentina) – 13.866

6.      Juan Larrahondo (Colômbia) – 13.816

7.      Josue Armijo (Chile) – 13.583

8.      Alejandro de la Cruz (Cuba) – 12.933

Brasileiros ficam de fora do pódio nas paralelas

Após a boa sequência de conquistas com Arthur Nory, Rebeca Andrade e Flavinha Saraiva, o Brasil passou em branco na final das barras paralelas masculina. Bernardo Miranda (13.566) foi quem mais se aproximou do pódio, terminando sua participação em quarto lugar. Diogo Soares (12.566), por sua vez, amargou a oitava posição.

Classificação final das barras paralelas masculina:

1.      Curran Phillips (EUA) – 15.400

2.      Colt Walker (EUA) – 14.366

3.      Isaac Nuñez (México) – 13.833

4.      Bernardo Miranda (Brasil) – 13.566

5.      Zachary Clay (Canadá) – 13.566

6.      William Emard (Canadá) – 13.266

7.      Diorges Escobar (Cuba) – 12.733

8.      Diogo Soares (Brasil) – 12.566

Fonte: GE – Por Santiago