Abi-Ackel diz que PSDB estuda todas hipóteses para 2022 e não descarta alianças
O deputado federal afirmou que a decisão vai depender do contexto nacional no ano que vem.
O presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Paulo Abi-Ackel, disse ontem (quinta-feira/18), que o partido pode ter candidatura própria ao comando do Estado e à Presidência da República nas eleições de 2022, mas não descarta abrir mão para apoiar nomes do campo político de centro que se apresentarem mais competitivos.
De acordo com o parlamentar, a sigla estuda com atenção os cenários para o pleito do ano que vem e não desconsidera alianças: “Poderemos ter candidatura própria ao governo de Minas, seguindo a tradição do partido, mas não descartamos integrar uma corrente política com outros partidos se houver convergência em torno de um nome competitivo e com um programa que atenda às necessidades do Estado”.
Como a coluna mostrou, é dito nos bastidores que no Estado a agremiação pode andar, no ano que vem, com o governador Romeu Zema (Novo). Atualmente, eles possuem boa interlocução com o Executivo estadual e fazem parte da base de governo na Assembleia Legislativa e de postos do governo. No entanto, há uma cláusula do Novo que impede coligações, o que pode frear essa construção.
Outro ponto crucial é como vai ser a relação do gestor mineiro com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na prática: se o mineiro vestir a camisa de Bolsonaro, os tucanos estão automaticamente fora de uma possível aliança. A avaliação hoje é a de que a prioridade é de que nem Bolsonaro nem o ex-presidente Lula (PT) levem a melhor no próximo pleito.
“Temos sinergia de ideias e simpatia pelo governo Zema. A decisão vai depender do contexto nacional, já que o PSDB pode lançar candidatura à Presidência da República, vai depender também da capacidade do governador Zema em superar as limitações que seu partido parece lhe impor em relação às coligações, e da posição política que ele venha a ter no cenário da eleição nacional. Vamos ouvir o partido e decidir mais adiante”, afirmou Abi-Ackel.
Fonte: O Tempo – Por Fransciny Alves