Vídeo: Muriaé está sem luz após temporal que deixou rastro de destruição
Grande parte do município seguia sem eletricidade desde o fim da tarde de terça-feira (4); Bombeiros, Defesa Civil e municípios vizinhos atuam na reconstrução
Imagens assustadoras, que viralizaram nesta quarta-feira (5), mostram o forte temporal que causou estragos na última terça-feira (4) em Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais. Casas foram destelhadas, postos de gasolina tiveram a estrutura derrubada pelo vento, ruas foram tomadas por enxurradas e o município ficou sem energia elétrica após o rompimento de cabos. Até o momento não há informação de vítimas.
Nos vídeos e fotos que circulam nas redes sociais é possível ver a forte vendaval que atingiu a cidade e causou os mais diversos estragos, além de registro de chuva de granizo. “O posto do Marambaia, arrancou tudo. Telhado, árvore, tem nada mais. Estamos presos aqui”, disse um morador em uma das imagens.
Nesta quarta, militares do Corpo de Bombeiros se deslocaram para o município que deixou grande parte da cidade sem energia elétrica. Ainda segundo a corporação, os homens atuam no corte das diversas quedas de árvores, nas remoção das telhas arrancadas de residências e, no caso dos postos de combustíveis atingidos, devido ao risco de explosão.
Em entrevista a veículos locais, o prefeito da cidade, Marcos Guarino, informou que logo após o fim do temporal equipes municipais foram para as ruas para avaliar os danos materiais sofridos. “Temos hoje (quarta) várias máquinas atuando, estamos contando com a ajuda de prefeituras vizinhas. Já acionamos a Defesa Civil Estadual e a previsão é que a energia volte até a noite”, detalhou.
O prefeito ainda pediu que, até que a energia elétrica seja restabelecida na cidade, que a população economize água, já que a eletricidade é necessária para bombear a água, principalmente para as partes mais altas de Muriaé.
A reportagem de O TEMPO tentou contato com o município, com a Defesa Civil Estadual e com a Energisa – empresa responsável pelo fornecimento de energia na cidade -, mas, até o momento, eles não se posicionaram.
Fonte: O Tempo
