domingo, maio 5, 2024
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Justiça concede liberdade condicional ao goleiro-assassino Bruno

Bruno foi condenado pelo assassinato de Eliza Samudio, em 2010; agora, ele não possui mais restrição de horário para estar fora de casa.

Justiça concede liberdade condicional ao goleiro Bruno. (Foto: Renata Caldeira / TJMG)

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao goleiro Bruno Fernandes, condenado a 20 anos e 9 meses pela morte de Eliza Samudio, em 2010. As informações são do jornal O Globo.

A decisão proferida pela juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais, na semana passada, quinta-feira (12), atende ao pedido feito pelo advogado de defesa de Bruno. Desde 2019, o ex-jogador cumpre pena em regime semiaberto.

Agora, ele não possui mais qualquer restrição de horário para estar fora de casa, e fica obrigado apenas a se apresentar de três em três meses em alguma das unidades da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio.

Em 2010, Bruno foi condenado pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, sua ex-companheira. A sentença também envolveu acusação de sequestro e cárcere privado do filho do casal pelo goleiro.

Condenado por assassinato agora em liberdade

Algumas notícias de decisões da Justiça brasileira deixam a população muitas vezes perdida, e desta vez é o caso do ex-goleiro Bruno, condenado a pena de 20 anos e 9 meses de reclusão pela morte e desaparecimento do corpo da modelo Eliza Samúdio em 2010.

O Ministério Público do Rio de Janeiro tinha se manifestado contrário ao benefício e solicitou à Justiça a elaboração de exame criminológico. A juíza Ana Paula Filgueiras indeferiu o pedido, citando a decisão que autorizou regime semiaberto para Bruno, em 2019. “O apenado cumpre pena em prisão domiciliar desde 2019, conforme decisão proferida pelo Juízo da Execução da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Varginha (MG). Tendo em vista que o apenado retornou ao convívio social há mais de três anos, indefiro a elaboração de exame criminológico e passo a analisar o pleito de livramento condicional levando em conta o comportamento do apenado durante a prisão domiciliar”.

Na concessão da liberdade condicional, a juíza determinou que Bruno compareça a cada três meses ao Patronato Magarino Torres para assinar o boletim de frequência e manter informados e atualizados seu endereço e suas atividades. O primeiro comparecimento deverá ocorrer 30 dias após sua efetiva libertação.

Eliza Samúdio teve um relacionamento e um filho com o Bruno de Souza. Ela desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Na época, o goleiro jogava no Flamengo. Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.

Fontes: Redação Terra e site Fala Regional