terça-feira, maio 21, 2024
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Prefeito, vice e secretários municipais de Além Paraíba tiveram aumento em seus subsídios

Projeto de Lei que autorizou o reajuste foi aprovado pela Câmara Municipal na semana passada, numa reunião realizada quase que sem alarde.

Desde o dia 1º de abril, mundialmente conhecido como o Dia da Mentira, é fato que o prefeito Miguelzinho vai receber de “salário” mais de R$ 19 mil mensais, sem contar diárias de viagens, etc.

Semana passada, quarta-feira (12), sem qualquer alarde que pudesse levar um grande número de populares até a Câmara Municipal de Além Paraíba, aquela casa do legislativo alemparaibano realizou uma reunião extraordinária que teve por pauta a votação três projetos de lei de autoria do Poder Executivo Municipal, datado de 10 de abril – os projetos de lei nº’s 13, 14 e 15/2023. Vale ressaltar, tais projetos tinham por escopo principal conceder aumento salarial para os servidores municipais, o piso salarial do magistério e reajustar, em 5,79%, os subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.

Após a votação em primeiro turno, em que os projetos foram votados e aprovados pela edilidade alemparaibana, o presidente da Câmara, vereador Mateus Cruz, colocou em votação, em segundo turno, os mesmos projetos de lei, novamente aprovados por unanimidade. Os projetos foram transformados em lei no dia seguinte (13), sendo que o de nº 13, que concedia o reajuste dos subsídios do prefeito Miguelzinho, o vice-prefeito Dedé e todos os secretários municipais, recebeu o nº 3.932, e é retroativo ao dia 1º de abril, mundialmente conhecido como o Dia da Mentira.

Diante de tal fato, sabe-se que o “salário” do prefeito vai para mais de R$ 19 mil a cada mês, sem contar recursos provenientes de diárias, veículo com motorista e combustível custeado pela municipalidade e outros benefícios, enquanto o Hospital São Salvador, instituição que está sob intervenção municipal com a chancela do próprio Miguelzinho, não pagou até hoje o 13º salário de seus funcionários, bem como 11 médicos podem abandonar os sobreavisos e plantões da instituição por falta de pagamento há sete meses.