terça-feira, abril 30, 2024
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Angustura está cética quanto a punição que deveria ser dada pela Justiça a empresário e produtor rural

Grande parcela da população no distrito de Angustura está levando ao ceticismo a punição que o Poder Judiciário poderá impingir ao empresário e produtor rural Floriano Rocha Protta, mais conhecido por “Naninho”, autor de disparos, ameaças e uma série de atos que colocaram em risco a integridade física e a vida de vários angusturenses no mês passado, mais precisamente na noite do dia 24 de junho.

Segundo comentários proferidos por vários angusturenses, entre estes alguns que se viram a mercê das ameaças através de armas de fogo que foram feitas pelo agora custodiado junto a Unidade Prisional de Além Paraíba, este certamente estará livre brevemente graças a artifícios legais que certamente seus advogados utilização. “Cadeia foi feita para pobre! Rico sempre sai livre”, é um dos muitos comentários proferidos pelas ruas e becos angusturenses, sendo que junto a estes comentários inúmeras são as críticas pela ausência de uma medida das autoridades do município, em especial ao Executivo e Legislativo Municipal, que obrigue a instalação de uma Unidade da Polícia Militar naquela localidade.

“Durante toda a minha vida sempre ouvi os reclamos da população sobre a falta de uma Unidade da Polícia Militar em Angustura. Promessas sempre ocorrem em períodos eleitorais, e isto perdura faz décadas, sendo que as desculpas pela não instalação de um posto policial são as mais esfarrapadas”, ressalta uma moradora que pede a sua não identificação por receio de retaliações.

Sobre o custodiado pelos atos cometidos na noite do dia 24 de junho, este está detido na Unidade Prisional de Além Paraíba em regime de prisão preventiva, com validade de 20 anos. Na Ata de Audiência de Custódia proferida pelo Judiciário na manhã do dia 26 de junho, o juiz deixou claro que existem provas da existência de crime e indícios suficientes de quem foi o autor. “Os relatos da vítima e das testemunhas aparentemente corroboraram a versão do condutor, de que houve a prática de vários e graves delitos, revelando a periculosidade concreta das condutas, as quais envolveram armas de fogo em meio público”, ressaltou o juiz.

Segundo informações oficiosas, o detido teria adquirido recentemente a cidadania italiana, já possui passaporte desta nacionalidade e estaria com viagem e mudança marcada para a Itália neste período.