sexta-feira, maio 3, 2024
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Situação do HSS complica ainda mais e vários colaboradores recentemente demitidos cobram da interventora o que lhes é devido

Dias atrás, mais precisamente em 03 de agosto, este Portal/Site do Jornal Além Parahyba levou ao seu público leitor a informação de que a municipalidade alemparaibana teria repassado mais de R$ 5,3 milhões para o Hospital São Salvador neste ano de 2023 – https://www.jornalalemparahyba.com.br/?s=Prefeitura+de+Al%C3%A9m+Para%C3%ADba+teria+repassado+mais+de+R%24+5%2C3+milh%C3%B5es+para+o+Hospital+S%C3%A3o+Salvador+neste+ano+de+2023.

Tal valor, foi a afirmativa da reportagem, nunca teria sido repassado pelos cofres públicos à instituição em toda a sua história, o que leva a crer que, plagiando o escritor e dramaturgo inglês William Shakespeare (1564/1616), que existe algo de podre no reino do HSS.

Quando da intervenção promovida pelo prefeito Miguel Belmiro de Souza Júnior na instituição criada e fundada pelo médico Dr. Paulo Joaquim da Fonseca no ano de 1908, o chefe do Executivo Municipal teria afirmado aos quatro cantos que o estava fazendo porque o HSS estava à beira de cerrar suas portas e que os culpados seriam o então provedor, Dr. Rafael Gracioli, e sua própria irmã, a enfermeira Bethânia Reis de Souza. Entretanto, de lá para cá a vida diária da instituição foi de mal para pior, isto porque nada do que prometera o prefeito Miguelzinho cumpriu, muito pelo contrário somente o que fez foi destruir o que existia e não pertencia à municipalidade, valendo ressaltar que até o momento nada contra os afastados foi apresentado e tudo o que foi apresentado pelo Ministério Público que se tem ciência não passam de suposições.

Tem sido voz geral em todos os recantos do município, até mesmo na microrregião que depende do agora caótico atendimento agora existente naquela instituição, é que o prefeito alemparaibano em verdade teria promovido a intervenção com um único propósito, de cunho pessoal, que era o de tomar para si o HSS com propósito de transformá-lo em palanque eleitoral como o foi em épocas passadas, inclusive quando seu pai, o médico e ex-prefeito Miguel Belmiro de Souza e outros que por lá passaram, o haviam transformado. Como Dr. Rafael Gracioli isso não permitiu, aliás o emérito Conselho Diretor negou isto acontecer, Miguelzinho, como diriam os mais antigos, de “pirraça” usou de um artifício legal, uma “brecha” judicial, porém esdrúxula, e promoveu a intervenção.

Sobre os valores repassados dos cofres públicos do município neste ano, sabe-se, e pode ser comprovado através do Portal da Transparência da PMAP, até junho haviam sido na ordem de R$ 5.356.322,36, valores correspondentes às Notas de Empenho números 001, 367, 2539 e 3192. Como e onde foram aplicados tais valores? Em uma conversa de botequim recente, ouviu-se que seria mais fácil um camelo passar num buraco de agulha do que explicar onde foi parar esse dinheiro todo. Será?

Entre as várias situações grotescas que tem sido mostradas pelas ruas alemparaibanas é de que vários médicos que prestaram serviços no HSS estão com seus proventos atrasados desde o início deste ano de 2023 – alguns com até cerca de R$ 200 mil a receber. Outra situação de desconforto atinge diretamente aqueles que de fato e de direito mantém a instituição funcionando, o verdadeiro azeite desta engrenagem que existe para salvar vidas e aliviar as dores de quem sofre – os funcionários, da faxina ao enfermeiro. Estes incansáveis colaboradores da instituição, que na época da Covid-19 estavam expostos diariamente, alguns que até mesmo foram infectados e mortos, todos estão com seus salários atrasados, sem contar que o 13º salário referente ao ano de 2022 até ontem não foi integralmente pago, o que pela Legislação Trabalhista constituiria um crime.

As dívidas se acumulam a cada dia que passa, o tradicional e conhecido “cabide de emprego” lá foi instituído, sem contar que o HSS vive na atualidade um momento de caos completo em sua estrutura funcional que se encontra em estado precário, com aparelho de Raios-X quebrado, outro desmontado pelo seu primeiro interventor, sendo que outras situações jamais foram vistas durante todas as gestões anteriores. Esta, infelizmente, é a realidade atual que foi provocada com o aval do MP e do Judiciário que, infelizmente, não toman a atitude que deveria ser tomada contra a municipalidade alemparaibana.

Já salientado em outras ocasiões por este Portal/Site do Jornal Além Parahyba, e é de ciência de inúmeros alemparaibanos inclusive dos integrantes do Poder Legislativo Municipal, aqueles que ser intitulam “Fiscais do Povo”, o segundo interventor contratado para substituir o primeiro, sendo que este era o chefe de gabinete do prefeito, teria elaborado e entregue um relatório ao prefeito, relatório até hoje não tornado público que se suspeita não ter nada que constatasse a necessidade da dita intervenção.

Finalizando essa verdadeira história de terror, digna de um Edgard Alan Poe, talvez o maior escritor/poeta do gênero na literatura norte-americana, recentemente, pouco mais de 30 dias atrás, mais uma leva de colaboradores do HSS foi demitida sem qualquer justificativa, e até hoje não teve seus direitos, como a liberação do FGTS com o adicional de 40% de multa como determina da Legislação Trabalhista, férias e 13º salário proporcionais e outros direitos legais, como a quitação de seus direitos junto ao INSS, quitados.

Segundo alguns destes colaboradores, a resposta da atual responsável pela observância dessas situações, que seria de nome J.L., de certa forma teria até mesmo batido de frente com alguns demitidos que dela foram, por direito, cobrar aquilo que lhes são devidos. Como de certa forma a citada tentou por vezes transferir a culpabilidade da situação àqueles que mesmo quando a instituição passava por dificuldades como sempre passou nunca deixaram, como diz o dito popular, “deixar a peteca cair”, restou-lhes ir até a rede social para levar ao público em geral aquilo que está ocorrendo. Entre tantas citações, algumas até mesmo impublicáveis mas repletas de razão, chegou-nos ao conhecimento de que em verdade para o prefeito Miguelzinho, assim como seus assessores, seguidores e até mesmo certos cidadãos e cidadãs que pretendem subir em palanque eleitoral no próximo ano, como diz o título de um programa de humor existente na TV “a culpa seria do Cabral”.

Abaixo, print’s com pequenos cortes de nomes que foram postados na rede social para defendê-los de possíveis retaliações, bem como o áudio de uma mensagem de uma colaboradora demitida cobrando da atual “gestora” do HSS pelos seus direitos.

E repetindo o citado na nossa reportagem de 03 de agosto último, assim diria um personagem criado pelos idos da década dos anos de 1990 pelo alemparaibano Denilson “Peca” Ribeiro, que assinava uma coluna no Jornal Além Parahyba com o pseudônimo de “Dutis Minelli”: “Coisas de Além”!