quarta-feira, maio 15, 2024
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Terceira investigação sobre ataque a Bolsonaro aponta ligação entre Adélio Bispo e PCC

Investigação sobre ataque a Bolsonaro está temporariamente pausada pela descoberta de novos elementos nos celulares apreendidos.

A Polícia Federal está prestes a finalizar a terceira e, aparentemente, última investigação sobre o ataque a Jair Bolsonaro durante sua campanha presidencial em 2018, mas ela foi temporariamente interrompida devido à descoberta de novos elementos nos celulares apreendidos. De acordo com informações publicadas no site Metrópoles, as fontes envolvidas no caso afirmam que essas descobertas não têm o potencial de mudar o curso da investigação.

Os registros de telefones de um dos advogados de Adélio Bispo revelaram novos elementos que retardaram a conclusão do relatório final. Embora o advogado possua vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC), esses elementos não estão diretamente relacionados ao ataque a Bolsonaro, mas sim às suas conexões com criminosos.

A liderança da Polícia Federal ordenou que os investigadores investigassem todas as conexões possíveis entre os envolvidos no caso e o PCC, para eliminar qualquer dúvida que permitisse que Bolsonaro continuasse a vincular o ataque à facção criminosa. Como resultado, a entrega do relatório final foi interrompida temporariamente até que esses novos elementos sejam esclarecidos.

A nova investigação, assim como as anteriores, deverá concluir que Adélio agiu sozinho no atentado e não houve mandantes ou patrocinadores. Esta é a terceira vez que a Polícia Federal investiga o caso, sendo que a última foi reaberta em 2021 após a Justiça ter liberado o acesso aos telefones de Adélio. Durante o governo de Jair Bolsonaro, houve pressões para que a PF investigasse as possíveis conexões da facção criminosa com a tentativa de assassinato.

Fonte: Folha Destra