sábado, maio 18, 2024
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Conta de água da Copasa ficou mais cara a partir de ontem, segunda-feira (01)

Reajuste de 4,21% foi anunciado pela companhia em dezembro.

Ano novo, tarifa nova: a partir de ontem, segunda-feira (1°), a conta de água da Copasa ficou mais cara para o consumidor. Em dezembro, a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Arsae-MG) autorizou o reajuste de valor médio de 4,21%, que passou a valer a partir de ontem, dia 1º de janeiro.

As novas tarifas estarão em vigor até 2025. Segundo a Arsae-MG, nos cálculos para definição do valor são considerados a inflação do período, bonificações ou penalidades, de acordo com o cumprimento ou não das metas estabelecidas pela agência.

Norte e Nordeste de MG terão água mais barata

Enquanto as contas da Copasa vão ficar mais caras, no Norte e Nordeste de Minas, atendidos pela Copanor, as tarifas de água e esgoto de todas as faixas de consumo vão ficar 7,68% mais baratas.

Segundo a Arsae-MG, a redução é devido ao descumprimento das metas de desempenho pela companhia, que ficou aquém do desejado em aspectos como o tratamento de esgoto, a taxa de manifestações de falta de água e de descontinuidade e a taxa de reclamações de refluxo de esgoto.

Segundo a Arsae, os reajustes são diferentes entre a Copasa e a Copanor porque os prestadores de serviço são distintos, atendendo mercados com realidades, metas e desafios diferentes.

Na Copasa, o ciclo tarifário dura quatro anos, sendo o primeiro ano marcado por uma revisão tarifária e os demais por reajustes tarifários. O da Copanor tem ciclo de apenas um ano, resultando em revisões tarifárias anuais.

Em Além Paraíba…

Não bastasse o custo das contas de água em Além Paraíba sofrerem o reajuste aprovado pela Arsae-MG, a população alemparaibana está sendo literalmente “garfada” pagando por um serviço que a empresa concessionária não presta e vem cobranda regularmente todo mês. Trata-se do tratamento de esgoto, serviço ionexistente cuja cobrança a população está cansada de criticar e cobrar das autoridades municipais, poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que preferem o silêncio ao invés de tomar uma providência.

Fonte: Jornal O Tempo