Homem morre em briga de bar no distrito de Aracati
Ele foi atingido por um golpe de faca na coxa e não resistiu. Autor do crime foi solto pelo juiz de plantão.
Uma briga de bar ocorrida por volta das 23 horas de sexta-feira (16), em Aracati, distrito de Cataguases, terminou com a morte de Daniel da Silva, de 49 anos de idade. O autor, de 23 anos, foi preso em flagrante, pouco tempo depois em uma casa.
A Polícia Militar foi acionada por meio do telefone 190, devido a uma briga de bar que acontecia naquele distrito, porém, o tempo chuvoso impediu a chegada da viatura ao local. Assim, outra equipe, de Leopoldina, atendeu à ocorrência e, ao chegar, encontrou a vítima sem vida. O homem foi atingido por um único golpe de faca na coxa esquerda que não resistiu.
Os militares realizaram buscas para encontrar e prender o autor que foi localizado pouco tempo depois em uma casa com a faca utilizada para cometer o crime. No imóvel também haviam dois pés de maconha, que foram apreendidos. A Perícia Técnica da Polícia Civil esteve no local e constatou que Daniel foi atingido por um golpe certeiro na parte posterior da coxa esquerda e, após finaliza seu trabalho, liberou o corpo para a empresa funerária proceder ao sepultamento.
Autor o crime é posto em liberdade
No dia seguinte após ser preso dentro de sua residência, o autor do assassinato de Daniel da Silva foi posto em liberdade. O juiz de plantão negou pedido do promotor de justiça de plantão para converter a prisão em flagrante para preventiva e liberou o autor. A informação foi obtida por uma fonte que preferiu ficar no anonimato.
Preso em flagrante, a faca utilizada por ele foi encontrada pela PM, bem como foram apreendidos dois pés de maconha no imóvel onde ele foi capturado, o que configurou também o crime de tráfico de drogas. Além disso, conforme foi apurado, o jovem não é réu primário, tendo passagens por roubo, furto, lesão corporal, entre outros. Mesmo assim, o juiz de plantão relaxou o flagrante, para que ele responda ao processo em liberdade.
Ainda segundo a fonte, o juiz de plantão colocou o suspeito em liberdade sob o argumento de que a Delegacia de Polícia Civil não juntou o exame realizado pelo perito no corpo da vítima, mesmo ele tendo sido informado que o procedimento foi feito e o corpo liberado para a funerária. Neste caso, completou o informante, bastaria um simples pedido do juiz para que o referido documento fosse juntado ao processo, especialmente por se tratar de um homicídio e tráfico de drogas. Agora, a Polícia Civil vai pedir na justiça o mandado de prisão do autor.
Fonte: Site Marcelo Lopes
