sábado, outubro 12, 2024
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‘Se não pautar, vamos cassar’: ato em BH mira Pacheco e Moraes

Ato foi uma continuidade das manifestações contra o Supremo, realizadas em 7 de setembro.

Um ato realizado na manhã de ontem, domingo (29 de setembro), na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, mirou o senador Rodrigo Pacheco (PSD) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um boneco gigante de Pacheco foi inflado no local segurando uma banana e com os dizeres “se não pautar, vamos cassar”, em referência ao processo de impeachment do ministro que tramita no Congresso.

A manifestação foi marcada para 10h e iniciou com música gospel enquanto políticos aguardados no ato não chegavam.

O ato foi uma continuidade das manifestações contra o Supremo, realizadas em 7 de setembro, em algumas cidades brasileiras. “Essa manifestação foi em Belo Horizonte, porque aqui é o colégio eleitoral de Pacheco, é a casa do senador e essa manifestação é para mostrar a insatisfação de várias bases de direita, conservadora, com a atuação do Rodrigo Pacheco como presidente do Senado”, destacou Cristiano Reis, um dos organizadores do evento.

Procurado pela reportagem, o senador Rodrigo Pacheco disse que não se manifestaria sobre as críticas.

Processo de impeachment

O pedido de impeachment foi apresentado por deputados federais no dia 9 de setembro e agora aguarda uma decisão na mesa do senador Rodrigo Pacheco. Alguns senadores já manifestaram publicamente que são favoráveis à saída de Alexandre de Moraes do cargo, porém, optaram por não assinar o documento.

A decisão de dar prosseguimento ou não é um ato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que não tem demonstrado disposição de avançar com o processo.

Em visita à capital mineira, em 13 de setembro, o senador de Minas Gerais afirmou que o documento está sob análise da Advocacia Geral da União, pediu diálogo entre os poderes para lidar com a situação e disse que não há prazo para que ele se manifeste sobre o pedido de abertura do processo de impeachment contra Moraes.

Fonte: Jornal O Tempo – Por Lucas Gomes